sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Cine Veneza

No pleno verão de 1987 era inaugurado o Cine Veneza na Avenida Barão do Rio Branco nº 2582. A sala era de propriedade da empresa Cinematográfica Sercla.

O filme em cartaz era “Crocodilo Dundee”, filme australiano estrelado por Paul Hogan e dirigido por Peter Faiman. Durante o coquetel de inauguração, ocorrido dia 27 de janeiro daquele ano, várias personalidades do meio artístico, político e cultural estavam presentes.

A sessão de inauguração ao público em geral só aconteceu dois dias depois, no dia 29 de janeiro de 1987.



Cine-Theatro Glória

Com pequena capacidade de acomodações, no dia 28 de fevereiro de 1929, inaugurava-se na rua Halfeld nº 615, exibindo “A dama das camélias” o Cine-Theatro Glória.

Instalado num prédio simples, com sacada, no local onde hoje está a Galeria Constância Valadares, que os rapazes iam toda semana assistir aos seriados e faroestes.

O cinema não tinha muito conforto, com suas cadeiras de madeira, mas era nele que a população se informava sobre a Segunda Guerra Mundial, assistindo cinejornais com notícias do conflito exibidos aos domingos numa sessão relâmpago, às 10 da manhã.

O proprietário do cinema era o Coronel Benjamim Guimarães.

O Cine-Theatro Glória também foi palco de diversas montagens teatrais como as de Procópio Ferreira, que fazia temporada de 15 dias na cidade, apresentando uma peça diferente a cada dia. A sala ficava sempre cheia. Numa dessas jornadas teatrais, um clássico do teatro brasileiro, a peça “As mãos de Eurídice”, ficou em cartaz uma semana no Glória.

Mas foram os faroestes que deixaram sua marca no cinema. Na época sua demolição, para a construção da atual galeria, a piada corrente era de que só o chumbo das balas, recolhido dos tiros trocados entre bandidos e mocinhos na tela, será suficiente para pagar o custo do terreno.


Cinema Ideal

Pouco mais de uma semana depois da inauguração do “Cinema Halfeld”, precisamente no dia 26 de novembro de 1915, inaugurava-se o “Cinema Ideal” na mesma rua Halfeld, de esquina com a rua Batista de Oliveira.

O cinema, de propriedade de Alfredo Amaral, chegou trazendo mais espaço e novidades cinematográficas para a população local.


Polytheama


O cinema “Polytheama” foi contemporâneo do “Cinema Paz”. Foi inaugurado no dia 05 de novembro de 1910 e era um simples barracão forrado de zinco, em forma de circo e acomodações precárias, com capacidade para 1500 espectadores, montado num terreno onde antes havia um velódromo, ou seja, um local de corridas de bicicletas bastante popular no início do século XX.

O Polytheama exibia filmes e espetáculos diversos.

Em 1926, o Polytheama foi vendido pelo Deputado Francisco Valladares, que viria a ser o primeiro presidente da Companhia Central de Diversões (fundada um ano depois), para ser demolido e dar lugar à construção de "uma casa de espetáculos à altura das necessidades de Juiz de Fora".


Cinema Halfeld

No dia 15 de novembro de 1915, inaugurava-se na rua Halfeld, nº 615, o cinema que levava o mesmo nome da rua. De propriedade da empresa Souza & Silva, o “Cinema Halfeld” se integrou plenamente à cidade, sendo muito bem aceita pela sociedade que sempre lotava suas sessões.


Cinema Pharol



Oito anos depois do Salão Paris, ou seja, no ano de 1908, num também dia nove, só que desta vez do mês de julho, inaugurava-se, também na rua Halfeld, uma outra casa de cinema, esta de propriedade da empresa Lussac & Almeida. A sala foi batizada de “Cinema Pharol”.

Com grande capacidade, o “Cinema Pharol” era amplo e tinha, em seu interior, diversos tipos de propagandas (exibidas em cartazes colados nas paredes).

O cinema Pharol era localizado no número 140 da rua Halfeld.

Salão Paris

Instalando-se à rua Halfeld, o Salão Paris foi o primeiro estabelecimento, depois do Teatro Juiz de Fora, a trazer à cidade o cinema enquanto entretenimento em si.

No dia 09 de outubro de 1900, a magia dos cinemas, que tomava conta do mundo na época, se espalhando por toda parte, se estabelece em Juiz de Fora por responsabilidade da empresa Leal & Amaral.

O Salão Paris, como sala de exibição, era equipado com um gramophone, que reproduzia sons e cantos junto das cenas exibidas dos filmes.